Caeiro

Investigación de xenealoxías
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MIGUELANGEL
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Caeiro

Mensaje por MIGUELANGEL »


Apellido:Caeiro

Blasón:En sinople,un sol,figurado,de oro.

Origen:Galicia

Un saludo

Miguel Angel
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Milleiro
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Caeiro

Mensaje por Milleiro »

Datos tirados de Geneaportugal:

Caeiro

História

Apelido de origem galega, poderá ter também raizes toponimicas portuguesas ou derivar de uma alcunha granjeada pela prática de um oficio (Caieiro "aquele que faz cal&quot<IMG SRC="images/forum/icons/icon_wink.gif">.
Sabemos que na Galiza existe este apelido, provavelmente oriundo da provincia de Pontevedra, retirado de alguma das três povoações com esta denominação, existentes nos municipios de Bayona, Cuntis e Moanã.
Os Caeiros, galegos, provaram a sua nobreza repetidas vezes nas ordens militares de Santiago, Calatrava, Alcântara, Montesa, Carlos III e São João de Jerusalem e também nas Reais chancelarias de Valadolid e Granada, Real Companhia de Guardas Marinhas e Real Audiencia de Oviedo.
Talvez esta família tenha passado a Portugal no séc.XIV, pois é dessa altura as primeiras pessoas que encontramos usando este apelido, como por exemplo uma Iria Afonso Caeiro e seu marido Lourenço Domingues Minastos que foram os fundadores da capela ou igreja de Santa Cruz da Ribeira em Santarém, onde estão sepultados.
(foram trasladados em 1681).
Segundo a inscrição da antiga pedra tumular "Aqui jaz hum conde Estrangeiro fundador desta igreija" ,diz Inacio da Piedade e Vasconcelos, na "História de Santarém Edificada", que o marido de Iria Caeiro seria o conde aludido como fundador.
Também na chancelaria do rei D.Pedro I, vem referido uma herdade situada em Bela Salema, arredores de Faro que dava com as terras dos herdeiros de "Joham Caeiro". Atravez da chancelaria de D.João I, ficamos a saber que em 1393, um Lopo Dominguez Caeiro era proprietário de umas casas em Lisboa perto do mosteiro de Celhas.
A 30 de Abril de 1439 um "Joham Caeyro de Mafra, recebe carta de perdão do rei por ter ido a Tanger, a 19 de Junho de 1449 Pedro Eanes Caeiro, natural de Évora, recebe carta de perdão por crime de bigamia (este casou com uma Maria Anes em Lagos, estando já casado com uma Leonor, filha de Álvaro de Freitas)
De realçar um Gonçalo Caeiro, que foi Alfaqueque de Alcacer-ceguer, renunciando o cargo em 1484, foi depois ouvidor de correcção do reino do Algarve. Parece que foi seu filho Gonçalo Mendes Caeiro, que nos principios de séc.XVI, fundou a capela de S.Bráz na igreja matriz de Loulé,da qual era administrador em 1607 Manuel Mendes Caeiro. Actualmente este apelido encontra-se bastante difundido na zona do Alto Alentejo, onde foram propretários de terras. Disso são exemplos o Monte dos Caeiros, em Odemira, Aldeia dos Caeiros em Reguengos de Monsaraz, Monte da Caeira, no Vimieiro (Arraiolos) e em Évora, herdade da Caeira (senhora desse local ligada a famílias Caeiro) em Montemoe-o-Novo, Herdade da Caeira Grande, em Alcácer do Sal, Herdade da Caeira Vermelha, também em Alcácer, Monte do Caeirão, (o dono seria um homem corpulento de apelido Caeiro) em Montemor-o-Novo, casal do Caeiro em Alenquer, etc.
Armas

As armas dos Caeiro são, em campo de verde um sol da sua cor.
Estas armas são descritas por Vicente de Cardenas y Vicent no "Repertorio de Blasones de la Comunidad Hispánica, Madrid 1964".


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